11/07/2023 #IELB na Mídia
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Ler maisSegundo reportagem publicada no blog do colunista Jamil Chade, no site UOL, uma versão fundamentalista do cristianismo está legitimando medidas do governo Bolsonaro que vão justamente contra as bases da religião - entre elas a discriminação, violação aos direitos humanos e mesmo a proteção do planeta. O alerta está sendo feito por parte das igrejas nacionais que, alarmadas com a situação no país, se reuniram na Suíça para debater o cenário religioso no Brasil e pedir a ajuda do Conselho Mundial de Igrejas para que uma estratégia seja estabelecida.
A separação entre o Estado e a Igreja, é tema também defendido pelo pastor Joel Müller, presidente interino da Igreja Evangélica Luterana no Brasil. Por outro lado, o pastor participou do encontro com a Frente Parlamentar Evangélica em Brasília no último dia 8. A reunião, liderada pelo deputado Silas Câmara, terminou em um encontro com o presidente Jair Bolsonaro, acompanhado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele reverbera que o fundamentalismo é danoso, por impor o "tradicionalismo de forma preconceituosa e a imposição da fé da Igreja ao Estado". "Usar a religião para violar direitos humanos é um equívoco, a menos que haja deturpação das Escrituras Sagradas", diz. Mas pondera."A Bíblia não nos autoriza o racismo, sexismo ou outra forma de preconceito, mas não pode ser usado como manual de sociologia, pois se trata da Revelação de Deus e da sua obra de criação e salvação da humanidade, essencialmente no relacionamento deste Deus criado com o seu povo", conclui.
Veja a reportagem na íntegra aqui.
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