É impressionante ver como as crianças gostam de
dinossauros! É uma verdadeira febre mundial, pelo que parece. Elas têm coleção
de dinossauros, de tudo o que é tamanho e espécies. Têm os que fazem sons
cavernosos, têm os que são maleáveis e articulados.
E as crianças sabem os nomes da maioria deles, pois há
uma imensidade de livros, revistas e vídeos destinadas ao público infantil que
trazem não apenas os nomes, mas os hábitos e a época em que viveram. E isso sem
contar os desenhos animados e filmes em torno desse tema. As crianças sabem
quais são carnívoros e quais são herbívoros, quais são os que conviveram e
quais são os adversários. E falam com a maior naturalidade dos milhões de anos
em que cada espécie viveu e quando desapareceu. Os termos Triássico, Jurássico
e Pangeia fazem parte do vocabulário de muitas crianças.
Eu sempre gostei de ler a respeito das descobertas da
paleontologia e a respeito dos esqueletos de dinossauros que iam sendo
descobertos. Fiquei muito impressionado com o tamanho do primeiro esqueleto de
dinossauro que eu vi num museu. Mas sempre me intrigou esta questão de milhões
de anos. Como conciliar isso com a
Bíblia?
Sinceramente, acredito em Gênesis capítulos 1 e 2, o
relato da Criação. Acredito tanto na criação quanto em Mateus 28, o relato da ressurreição
de Cristo. A Bíblia é a Bíblia. Se nego uma revelação dela, negarei todas as
demais também. “É verdade o que Deus disse?”, foi a primeira tentação. A dúvida
sobre a Palavra de Deus foi implantada no coração de Eva, e ela caiu em
tentação (Gn 3.1).
Acredito que os dinossauros foram criados por Deus
junto com toda a criação. Não consigo explicar o seu desaparecimento, a não ser
quando penso no dilúvio. E sabemos que a pressão da água pode causar efeitos
que em circunstâncias normais não aconteceriam, o que explicaria os cálculos
astronômicos feitos levando em conta condições normais. Mas mesmo assim, a
Bíblia se cala a este respeito e eu também me calo.
Mas a minha preocupação também é outra. Será que
nossas crianças conhecem os Dez Mandamentos tão bem como conhecem os nomes dos
dinossauros? Será que conhecem a vida de Jesus tão bem como a dos dinossauros?
Que tipo de literatura estamos dando aos nossos filhos? Não podemos tirá-los do
mundo, nem inibir sua infância cheia de imaginação e aventuras. Mas temos que
nutri-las com as verdades eternas também. E a igreja tem fornecido muito
material religioso educativo para as crianças. A internet também está cheia de
atividades bíblicas de interação para as crianças. Vejam por exemplo:
Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Esta frase é de Joseph Goebbels, que foi ministro da Propaganda de Adolf Hitler na
Alemanha Nazista, exercendo severo controle sobre as instituições educacionais
e os meios de comunicação. Toda essa questão de milhões e milhões de anos está baseada na teoria
da evolução, que continua sendo uma teoria, uma hipótese, e não uma verdade.
Ela já foi repetida tantas vezes que é aceita por uma grande maioria como
verdade absoluta, e assim é ensinada nas nossas escolas. Quem se posiciona
contrário a ela é chamado de “fundamentalista” ou de “quadrado”. Não tenho
vergonha de confessar a minha fé na revelação bíblica. Se é uma questão de
aceitar uma teoria, que ainda não tem 200 anos desde a sua formulação, ou de
aceitar uma revelação eterna, eu fico com a revelação de Deus, que se
manifestou em Jesus, a Palavra que se tornou um de nós.
O que vamos fazer com as nossas
crianças e os dinossauros? Vamos deixá-las curtirem a sua infância e alimentarem
a sua imaginação. Mas vamos também contar-lhes a verdade bíblica do Deus de
amor que criou o mundo e o salvou por seu Filho Jesus. Vamos explicar e
esclarecer a verdade bíblica, contrapondo verdade e teoria. O Espírito Santo
fará a sua obra no coração de cada uma de nossas crianças, fortalecendo-as na
fé em Jesus e na esperança da verdadeira vida.