Nossas crianças e os dinossauros


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10/10/2020 #Opinião #Editora Concórdia

O que fazer?

Nossas crianças e os dinossauros

É impressionante ver como as crianças gostam de dinossauros! É uma verdadeira febre mundial, pelo que parece. Elas têm coleção de dinossauros, de tudo o que é tamanho e espécies. Têm os que fazem sons cavernosos, têm os que são maleáveis e articulados.

E as crianças sabem os nomes da maioria deles, pois há uma imensidade de livros, revistas e vídeos destinadas ao público infantil que trazem não apenas os nomes, mas os hábitos e a época em que viveram. E isso sem contar os desenhos animados e filmes em torno desse tema. As crianças sabem quais são carnívoros e quais são herbívoros, quais são os que conviveram e quais são os adversários. E falam com a maior naturalidade dos milhões de anos em que cada espécie viveu e quando desapareceu. Os termos Triássico, Jurássico e Pangeia fazem parte do vocabulário de muitas crianças.

Eu sempre gostei de ler a respeito das descobertas da paleontologia e a respeito dos esqueletos de dinossauros que iam sendo descobertos. Fiquei muito impressionado com o tamanho do primeiro esqueleto de dinossauro que eu vi num museu. Mas sempre me intrigou esta questão de milhões de anos. Como conciliar isso com a Bíblia?

Sinceramente, acredito em Gênesis capítulos 1 e 2, o relato da Criação. Acredito tanto na criação quanto em Mateus 28, o relato da ressurreição de Cristo. A Bíblia é a Bíblia. Se nego uma revelação dela, negarei todas as demais também. “É verdade o que Deus disse?”, foi a primeira tentação. A dúvida sobre a Palavra de Deus foi implantada no coração de Eva, e ela caiu em tentação (Gn 3.1).

Acredito que os dinossauros foram criados por Deus junto com toda a criação. Não consigo explicar o seu desaparecimento, a não ser quando penso no dilúvio. E sabemos que a pressão da água pode causar efeitos que em circunstâncias normais não aconteceriam, o que explicaria os cálculos astronômicos feitos levando em conta condições normais. Mas mesmo assim, a Bíblia se cala a este respeito e eu também me calo.

Mas a minha preocupação também é outra. Será que nossas crianças conhecem os Dez Mandamentos tão bem como conhecem os nomes dos dinossauros? Será que conhecem a vida de Jesus tão bem como a dos dinossauros? Que tipo de literatura estamos dando aos nossos filhos? Não podemos tirá-los do mundo, nem inibir sua infância cheia de imaginação e aventuras. Mas temos que nutri-las com as verdades eternas também. E a igreja tem fornecido muito material religioso educativo para as crianças. A internet também está cheia de atividades bíblicas de interação para as crianças. Vejam por exemplo:

Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Esta frase é de Joseph Goebbels, que foi ministro da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha Nazista, exercendo severo controle sobre as instituições educacionais e os meios de comunicação. Toda essa questão de milhões e milhões de anos está baseada na teoria da evolução, que continua sendo uma teoria, uma hipótese, e não uma verdade. Ela já foi repetida tantas vezes que é aceita por uma grande maioria como verdade absoluta, e assim é ensinada nas nossas escolas. Quem se posiciona contrário a ela é chamado de “fundamentalista” ou de “quadrado”. Não tenho vergonha de confessar a minha fé na revelação bíblica. Se é uma questão de aceitar uma teoria, que ainda não tem 200 anos desde a sua formulação, ou de aceitar uma revelação eterna, eu fico com a revelação de Deus, que se manifestou em Jesus, a Palavra que se tornou um de nós.

O que vamos fazer com as nossas crianças e os dinossauros? Vamos deixá-las curtirem a sua infância e alimentarem a sua imaginação. Mas vamos também contar-lhes a verdade bíblica do Deus de amor que criou o mundo e o salvou por seu Filho Jesus. Vamos explicar e esclarecer a verdade bíblica, contrapondo verdade e teoria. O Espírito Santo fará a sua obra no coração de cada uma de nossas crianças, fortalecendo-as na fé em Jesus e na esperança da verdadeira vida.

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Carlos Walter Winterle

Santa Cruz do Sul, RS cwwinterle@gmail.com

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