19/01/2021 #Artigos #Editora Concórdia
Epifania
Apresenta Jesus como Salvador de todos
Ler maisNa situação de pandemia em que nos encontramos, ouve-se que não deve ter medo, porque medo é falta de fé. Discordo desta frase, porque o medo é necessário. O que não devo ter é pânico. Vamos esclarecer a questão.
O medo é um alerta que Deus colocou na mente das pessoas. Esse alerta é necessário. Se eu atravessar uma rua e não tiver medo, não vou cuidar ao atravessá-la. Por causa dessa falta de cuidado, posso ser atropelado e morrer. O medo me alerta para o perigo.
O medo que é preciso ter do coronavírus deve apenas servir para alertar o perigo que ele pode oferecer tanto para mim como para as outras pessoas, e ver o que posso fazer para evitar que ele atinja a mim e aos outros. O medo de atravessar a rua deve apenas fazer que eu preste atenção e veja se posso atravessar sem ser atropelado por um carro. Assim, meu medo da doença causada pelo vírus deve apenas servir para tomar os cuidados para não contrair, nem espalhar a doença.
Vejo duas atitudes erradas. Daqueles que subestimam o perigo e se expõem desnecessariamente e ainda colocam em risco a vida das outras pessoas. Precisamos tomar cuidado, sim, e cuidar da nossa saúde e da do próximo também.
Por outro lado, não devo ficar desesperado. Não é primeira pandemia que atinge a humanidade, e todas elas passaram. Elas existem há muito tempo. No tempo de Lutero existia a peste negra. Lutero afirmou que iria orar pedindo que Deus tivesse misericórdia dele e das outras pessoas. Etambém que iria ajudar os enfermos fazendo vapor e administrando remédio para eles. Evitaria frequentar lugares em que pudesse contaminar outras pessoas pela sua irresponsabilidade. Se ele morresse, seria pela vontade de Deus. Caso a necessidade do próximo exigisse que ele se expusesse a risco, somente então o faria, na certeza que era a vontade de Deus, e que isso não significaria tentar a Deus, como seria se ele se expusesse ao perigo desnecessariamente alegando ter fé em Deus. Essas recomendações de Lutero, dadas há 500 anos, servem para os dias de hoje.
Por isso é preciso fazer o que está ao nosso alcance e resto colocar nas mãos de Deus. Lembrar e nos consolar com as palavras do apóstolo Paulo escrita aos Romanos:
Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome [...]
Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida [...] nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rm 8.33-39)
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